terça-feira, 7 de agosto de 2012

A centésima edição de "The Walking Dead"


Muitos SPOILERS, é claro.

A 100ª edição de “The Walking Dead”, quarta parte do arco “Something to Fear”, saiu do marasmo em que a série se encontrava e finalmente Robert Kirkman nos apresentou um vilão à altura do Governador.
É verdade que a morte de um personagem importante (Abraham) já tinha acontecido na edição #98, mas de longe não foi tão impactante quanto Negan espancando Glenn com “Lucille” (um taco de beisebol envolvido por arame farpado) até que esmigalhasse a cabeça do pai do filho que Maggie espera na barriga. Tão frio. Tão brutal. Simplesmente de tirar o fôlego. A gente conhece Glenn desde o início de TWD. Desde a época em que ele se aventurava pela cidade para buscar suprimentos para o pessoal do acampamento. Era um personagem querido pelos fãs.
E ninguém pôde fazer nada. Não diante de um bando de mais de cinquenta homens bem armados. Rick, Michonne, Carl, Maggie, Sophia e [o avulso] Heath - todos impotentes. E qualquer um deles poderia ter sido a vítima do sádico Negan, que decidiu quem iria matar num "uni-duni-tê" e o escolhido foi o Glenn.
Rick, sem uma mão, desarmado, em meio a lágrimas e muita raiva, ainda ameaça Negan: "Eu vou te matar! Não hoje, nem amanhã... Mas eu vou te matar."
No final, eles apenas ficam estáticos enquanto o bando de Negan vai embora, deixando para trás mais devastação do que uma horda de zumbis.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Projeto X

>>> Clique no pôster para assistir ao trailer

Que filmaço, hein. Talvez seja muito cedo pra dizer isso (#NOT), mas é claro que agora todo filme de high school party vai usar Projeto X como parâmetro. É simplesmente a festa mais épica já realizada nas telonas! E a certeira escolha em utilizar o estilo found footage deixou tudo com um ar bem realista.
Melhor eu parar de tecer elogios e começar logo a contar sobre a história do filme.
É o aniversário de 17 de Thomas Kub. E é também o aniversário de casamentos de seus pais, por isso eles vão viajar e deixar o filho sozinho.
Thomas e seus melhores amigos, J.B. e Costa, são aqueles típicos losers de high school. Então Costa decide planejar uma festa para que isso mude e chama um tal de Dax para registrar em imagens tudo o que vai acontecer naquele dia. Depois de convidar praticamente o colégio inteiro, anunciar a festa em estações de rádio, e até no Craig List, não tarda para que a festa fuja do controle e tome proporções assustadoras.
Um dos méritos do filme foi a utilização do politicamente incorreto  (e por consequência ganhou uma censura Rated-R: menores de 17 anos só podem assistir acompanhados dos pais ou de adulto responsável) - algo que eu só via utilizado para uma produção do gênero teen na série inglesa Skins. Isso se deve ao produtor do filme, Todd Phillips, realizador dos dois Se Beber, Não Case, que teve sob sua supervisão o diretor Nima Nourizadeh e os roteiristas Matt Drake e Michael Bacall.
E mais uma vez eu não me decepcionei com uma lista que eu fiz no início do ano.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Descobrindo... One Piece


A Panini relançou One Piece e lá fui eu, curioso, comprar o primeiro volume. Anteriormente era a Conrad que publicava esse mangá aqui no Brasil. Entre os anos de 2002 e 2008 foram lançados 70 volumes - que equivaliam a 35 tankōbons (encadernados) japoneses. Então a Conrad passou por uma crise financeira e foi comprada pelo grupo IBEP-Nacional. A publicação de One Piece foi interrompida e posteriormente cancelada.
No final de 2011, para a felicidade dos fãs, a Panini anunciou oficialmente que retomaria a publicação do mangá. E, numa sábia decisão editorial, escolheu agradar tanto os novos como os antigos leitores. Você vai encontrar nas bancas o volume 01 e o volume 36 (que corresponderia ao 71 e 72 da Conrad). A publicação desde o começo seguirá mensalmente enquanto bimestralmente poderemos acompanhar do ponto em que a outra editora havia deixado.


Atualmente, One Piece é o mangá mais popular do Japão, sendo também o que mais vendeu - superando até mesmo pesos pesados como Dragon Ball!
O mangá de estilo shōnen criado pelo mangaká Eiichiro Oda ainda está em andamento na terra do Sol nascente e já conta com 65 tankōbons, mais de 650 capítulos publicados na Shōnen Jump, uma adaptação bem-sucedida em anime, filmes e OVAs.
Somos introduzidos à história pelo personagem Monkey D. Luffy, um indivíduo obstinado que desde criança pretende encontrar o tesouro One Piece e se tornar o Rei dos Piratas. Para complicar ainda mais a situação ele acidentalmente ingeriu um dos lendários akuma-no-mi (fruto do diabo), o gomugomu-no-mi (fruto de borracha), e seu corpo inteiro foi transformado em borracha. Apesar de ele nunca mais conseguir nadar, Luffy aprende a lidar com a situação e desenvolve várias "técnicas de luta" além do fato de ser invulnerável a certos tipos de ataque. No primeiro volume, vemos ele deixar a pequenina vila litorânea em que ele vivia para encontrar sua tripulação (sim, algumas coisas lembram bastante  Hunter X Hunter).
O traço do desenho é limpo e simples (talvez simples demais, mas provavelmente vá melhorando no desenvolvimento do mangá, conforme o mangaká vá amadurecendo). A narrativa é bastante agradável, ágil e dinâmica, você nem percebe que de repente leu umas 200 páginas. Luffy, o personagem principal, mais ou menos que foge dos clichês do gênero e não é tão ingênuo como Gon, Naruto, Natsu, Goku... Afinal, isso é um mangá de piratas!
Deixo aqui um quote de Eiichiro Oda, que estava na parte interna da capa: "Antes de começar esta história de piratas, pesquisei muito sobre eles pra ter referência. Mas os antigos manuscritos não trazem registro daqueles piratas que povoaram meus sonhos de infância. Parece que eles andaram tão entretidos com as suas aventuras, que nem pensaram em deixar registro de seus feitos para a posteridade. Vou te contar, hein...?! Por isso eu digo que é difícil lidar com essa raça de piratas..."

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Descobrindo... Nana


Essa semana comecei a assistir um anime chamado Nana.
Na história, duas garotas com a mesma idade (20 anos) e o mesmo nome (Nana) se encontram num trem com destino a Tóquio. Elas passam a viagem inteira conversando.
Nana Komatsu, a dos cabelos castanhos-avermelhados, é uma garota incrivelmente meiga e carismática, que se apaixona muito facilmente. Ela tem um namorado que mora em Tóquio e ela meio que está indo atrás dele. Ela é uma estudante de artes e pretende conseguir passar numa faculdade de Tóquio.
Nana Oosaki, a dos cabelos negros, é uma roqueira descolada, que pretende um dia ainda viver de música. Ela era vocalista de uma banda chamada BLAST (abreviação de Black Stones) e seu ex-namorado era o baixista. Ele termina com ela para ir a Tóquio numa oportunidade de integrar uma banda de sucesso.
Depois de um atraso causado por uma nevasca, o trem finalmente chega ao seu destino e elas se separam.
Mais uma coincidência acontece quando elas vão procurar um lugar para morar e se encontram no mesmo apartamento. Por final, elas acabam decidindo morar juntas, pois o aluguel sairia pela metade.
Adaptado do mangá estilo josei da mangaká Ai Yazawa (Paradise Kiss), o anime é uma produção do estúdio Madhouse (Sakura Card Captors, Death Note, remake de Hunter X Hunter). Tanto a qualidade da animação como a do enredo são muito boas! Vale muito a pena conferir!
O anime se encerrou temporariamente com o episódio 47 devido ao fato do mangá ainda estar em andamento, sendo publicado semanalmente na revista Cookie (o mangá se encontra interrompido devido a problemas de saúde da autora). A previsão é a de que quando o mangá for finalizado o anime seja continuado.
No Brasil, quem cuida da publicação do mangá é a editora JBC. Atualmente o último volume lançado foi o #21.

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