segunda-feira, 19 de agosto de 2013

True Blood S06E10 "Radioactive" [Season Finale]


Ufa! Chegamos ao final da temporada. E já dá pra dizer sem medo: True Blood recuperou sua qualidade! A dança das cadeiras que foi a troca de showrunner foi também a melhor coisa que aconteceu para a série. Alan Ball é um cara genial, eu sei, mas queria se dedicar a outros projetos e nem estava se lixando para a parte criativa de True Blood - provavelmente só resolvia as pendengas executivas e olha lá. A entrada de Brian Buckner no comando não só melhorou a atração como injetou um novo fôlego para a série. Há muito tempo eu não sentia aquela ansiedade entre os episódios e queria assisti-los o mais rápido possível.
Uma pena que a temporada teve apenas 10 episódios (quando precisava ter, no mínimo, os costumeiros 12). Dava para perceber que muita coisa saiu apressada. Se o tempo fosse maior, talvez tivéssemos mais do Governador Burrell ou da Sarah. Talvez a resolução em volta de Warlow não fosse tão apressada. Enfim, se formos comparar com as 3 (sofríveis, arrastadas) temporadas anteriores nem dá pra reclamar muito.
O episódio começou com Alcide (cheio de segundas intenções) consolando a Sookie. De repente, eles se deparam com os vampiros em plena luz do sol, na frente da casa do Bill - que é ali pertinho do cemitério de Bon Temps. Sookie acha o sumido Jason e conhece a nova "cunhada", que logo lhe tasca um demorado beijo de língua como cumprimento. Aparentemente, após ingerirem o sangue de Bill (que ingerira o de Warlow) todos aqueles vampiros se tornaram imunes ao Sol. Depois, quando vem a tona que Warlow é o grande vilão e, com a ajuda de Niall, Jason o mata com um estaca no coração, o sangue perde o efeito milagroso. No mesmo momento, Eric, que estava tomando banho de Sol nas montanhas congeladas da Suécia, começa a pegar fogo. Acredito que não matariam o personagem e que ele se salvou de alguma forma - talvez por intervenção da Pam, que chegou a tempo... sei lá.
Seis meses se passam na trama e True Blood mostra seu panorama mais interessante desde a primeira temporada: a Hep-V se alastrou e até os humanos tem que fazer teste para ver se não são portadores do vírus. Pelo jeito, não existe mais Tru Blood e, como apresentado pelo agora prefeito Sam Merlotte, a forma mais garantida de segurança é deixar um vampiro se alimentar de você em troca de proteção. Há muitas pessoas avessas à proposta mas a maioria parece ter aceitado a situação.
No final do episódio, vemos um grupo de vampiros rebeldes (alguns infectados por Hep-V), com sede de sangue (e talvez outras coisas), se aproximando do pessoal da cidade. Continua na 7ª temporada, desde já, muito aguardada!

Adendo:
  • Sookie e Alcide estão namorando (finalmente!);
  • Nunca saberemos como Niall conseguiu "escapar" da dimensão infernal que Warlow o jogara?
  • Eric morreu mesmo?
  • Talvez Tara e Letty Mae tenham se reconciliado - um dos momentos mais tocantes do episódio. Adoro a mãe da Tara, sempre uma das melhores personagens da série.
  • Bill lançou um livro (que virou best-seller) sobre os acontecimentos da temporada.
  • A próxima temporada usará algum livro específico da Charlaine Harris como base? E quantos episódios terá?

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

True Blood S06E09 "Life Matters"


comentei o quão feliz estou com essa temporada de True Blood - que finalmente voltou a ficar boa! E o grande responsável por isso acontecer, o showrunner atual: Brian Buckner, é também o responsável por escrever o penúltimo episódio da temporada.
Tal episódio apresentou o desfecho (bastante apressado, malditos 10 episódios!) do vamp camp e ao mesmo tempo o enterro/velório do Terry (Todd Lowe) - que serviu como artifício narrativo para reunir os demais personagens. O título do episódio vem de uma frase proferida pelo cozinheiro e ex-Marine (num flashback): "Every life matters" (toda vida importa), ao mostrar piedade por um peixe, e da música homônima cantada por Big John, colega de cozinha do falecido Bellefleur.
Primeiro de tudo: Warlow (Robert Kazinsky) não morreu - ainda bem, é um personagem muito misterioso e tem muito a ser desenvolvido! Eric (Alexander Skasgard) drenou QUASE todo o seu sangue mas Sookie (Anna Paquin) e Bill (Stephen Moyer) chegaram a tempo. Sookie o salvou com o próprio sangue. Bill partiu para o vamp camp e lá salvou os demais vampiros que se alimentaram de seu sangue. O único que não ficou imune à luz do Sol foi Steven Newlin (Michael McMillian) que, forçado por Eric, encontrou a true death.
Achei que faltou um pouco de ritmo ao episódio. Esperava algo mais explosivo - devem ter deixado acontecimentos mais impactantes pro season finale mesmo. Buckner preferiu fazer algo mais sentimental (R.I.P. Terry). Aquela sequência do Jason (Ryan Kwanten) e da Sarah (Anna Camp) é ótima! Será que a vilã encontrará o mesmo destino do ex-marido? Fico pensando no que eles guardaram para Radioactive, o décimo (e último) episódio da temporada.
Também foi um episódio bastante gore. O que dizer sobre os flagelos do Dr. Overlark (aquele que injetou a Hep-V na Nora)? Primeiro Eric arranca seu pênis e deixa o doutor agonizando e se esvaindo em sangue. Depois aparece o Bill e esmaga a cabeça de Overlark com o pé (!).
Deu pra perceber com o que já foi exibido que o verdadeiro objetivo da temporada foi fazer uma limpa na série e consertar o que não estava dando certo, além, é claro, de enxugar as tramas paralelas. Que venha um season finale de cair o queixo e uma 7ª temporada que (espero) seja a melhor da série.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Para ler: Agosto de 2013


Foi-se o tempo em que eu era um leitor voraz. Lia, em média, uns três livros por semana quando tinha uns 13, 14 anos. Agora, quase dez anos depois, meu ritmo de leitura diminuiu bastante - se formos considerar apenas livros (ainda leio bastantes HQs). Por isso, decidi estabelecer uma meta: tentarei ler, pelo menos, um livro por semana, a partir de hoje.
Começarei por Dragão Vermelho, livro do Thomas Harris, que já gerou dois filmes e um seriado de TV, sobre o psicopata Hannibal Lecter. Tenho até sábado para terminar.
Depois parto para Sob a Redoma, que também ganhou adaptação para a TV este ano. O livro foi escrito por um dos meus ídolos literários: o Mestre do Horror, Stephen King. A trama narra os acontecimentos da cidadezinha (fictícia) de Chester's Mill que, de repente, é envolvida por uma redoma, e acompanhamos os moradores lidarem com o problema.
E por último, não menos importante, lerei Morto Até o Anoitecer, da Charlaine Harris. É o primeiro de uma extensa série de 13 livros! A obra também foi para a TV e virou a série True Blood.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Resenha: "Dormindo com o inimigo"

Um ano após o sucesso que a tornou famosa mundialmente, Julia Roberts protagonizou este thriller que trata de uma mulher submissa chamada Laura que apanha do marido cheio de manias (Patrick Bergin) e, temendo por sua vida, ela planeja uma forma de deixá-lo sem que ele saiba. Laura finge a própria morte e vai parar numa cidadezinha do Utah. Lá ela passa a viver tranquilamente e conhece o professor de teatro Ben Woodward (Kevin Anderson), com quem ata uma relação. Martin, o marido, acaba desconfiando do que aconteceu com a mulher após notar algumas anomalias. Obsessivo e vingativo, ele não descansa até encontrá-la.
O filme foi dirigido pelo especialista em suspenses Joseph Ruben (O Padrasto, O Anjo Malvado). Ronald Bass roteirizou a obra com base no romance de Nancy Price.
Tudo flui de forma natural e realmente nos importamos com a personagem de Roberts. Ficamos felizes quando ela se liberta do casamento violento e tensos quando o marido reaparece. O desfecho é bem satisfatório. Não é um filme que enrola, é bem objetivo. Mantém-nos tão inteiramente entretidos que acaba dando a impressão de passar mais rápido que sua duração. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resenha: "Jumanji"


CUIDADO! SPOILERS, MUITOS SPOILERS!!!

Não importa o que digam. Para alguns é Goonies, para outros é Caçadores da Arca Perdida, mas, para mim, Jumanji sempre será o melhor filme de aventura já feito e o meu filme preferido! Misturar jogo de tabuleiro, com temática de selva, viagem no tempo e realidade alternativa num empolgante e esperto filme família não é pra qualquer um.
Baseado no livro homônimo de 1981, escrito e ilustrado por Chris Van Allsburg, Jumanji é sobre um jogo de tabuleiro que, conforme é jogado, traz para nossa realidade -- através de frases rimadas -- elementos como animais, plantas e até um caçador de pessoas. Para que tudo volte ao normal, é preciso terminar o jogo e proferir seu nome.
O filme começa em 1869, quando dois garotos, após alguma experiência traumática, decidem enterrar o tabuleiro e que "Deus tenha piedade da pessoa que desenterrá-lo".


Cem anos depois, o garoto Alan Parrish (Adam Ann-Byrd) descobre o jogo no meio de uma construção. Ele tinha sido atraído pelo som de tambores africanos -- aparentemente, o meio que jogo usa para escolher seus jogadores, sempre crianças. Junto com sua amiga Sarah Whittle (Laura Bell Bundy), eles começam a jogar "Jumanji". Alan é sugado para dentro do jogo e só sai depois que alguém tirar 5 ou 8 nos dados. Sarah é atacada por morcegos e foge desesperada.
O tempo passa. Uma nova família se muda para a mansão dos Parrish: uma tia e seus dois sobrinhos, os irmãos Judy (Kirten Dunst) e Peter (Bradley Pierce) Shepherd, cujos pais morreram num acidente. Jumanji também os atrai com o barulho dos tambores e eles começam a jogar.
Após mosquitos de picada mortal e macacos aparecerem, Peter tira um dos números que Alan precisava para voltar. Agora vivido por Robin Williams, Alan ainda os ajuda a lidar com um leão que havia saído do jogo. Todo esse tempo, 26 anos, ele passou numa selva que existe dentro de Jumanji.
Com tristeza, descobrimos que seus pais já morreram e que a Fábrica Parrish faliu, pois o pai usou todo o dinheiro para encontrá-lo. Por consequência, a cidade também foi levada à falência.
Alan se mostra bastante resistente a principio, mas acaba aceitando voltar a jogar, pois, de acordo com o próprio jogo, assim que finalizado, tudo voltaria ao normal. O problema é que é a vez de Sarah e eles precisam ir atrás dela. Ela agora atende por Madame Serena, uma adivinha. Sarah (Bonnie Hunt), extremamente traumatizada com os acontecimentos passados, desmaia assim que descobre que o indivíduo junto de Peter e Judy é Alan. Ele a carrega até a mansão e a faz jogar. E um dos filmes mais bacana já feitos vai se desenvolvendo...
Outro detalhe interessante do jogo, é a punição que ele aplica aos jogadores que tentam trapacear. Peter que o diga.
No final, Alan consegue encerrar o jogo e tudo volta à 1969.

Curiosidades:
  • Estreou 15 de dezembro de 1995 nos EUA e em 26 de janeiro no Brasil.
  • O nome "Jumanji" é combinação dos termos, em inglês, "jungle" (selva) e "magic" (magia).
  • O caçador de pessoas Van Pelt e o pai do Alan Parrish foram interpretados pelo mesmo ator, Jonathan Hyde (Titanic).
  • Jumanji custou cerca de US$ 65 milhões e arrecadou mundialmente US$ 262 milhões.
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