terça-feira, 30 de julho de 2013

"Laranja é o novo Preto" - A nova (excelente) estreia do Netflix


O Netflix me enche de alegria com seu vasto acervo e com essas produções originais. No início do ano chegou House of Cards; série caprichada, elenco talentoso (destaque pro Kevin Spacey, é claro), David Fincher foi produtor executivo e dirigiu os 2 primeiros episódios. Depois veio Hemlock Grove - que só assisti a dois episódios, mas pretendo retomar assim que possível. Daí fomos brindados com a quarta temporada da aclamada (e cult) Arrested Development. E, então, no dia 11 de julho, o serviço de streaming finalmente disponibilizou a série da mesma criadora de Weeds (que fiquei com vontade de assistir), Orange is the New Black. O título é uma piada com o "preto básico" e os uniformes cor laranja das detentas (novatas) do presídio.
Na história, baseada num livro homônimo, a nova-iorquina Piper Chapman (Taylor Schilling), fã de Mad Men e fabricante de sabonetes artesanais, prestes a se casar com o noivo, interpretado pelo Jason Biggs (American Pie), é indiciada por um crime que cometeu há dez anos (ela namorava uma traficante de drogas que a usou como mula para transportar uma mala cheia de dinheiro do tráfico). Piper prefere fazer um acordo do que ir a julgamento, por isso acaba indo parar na Penitenciária Federal de Litchfield, onde, a princípio, cumprirá uma pena de 15 meses.
A série, que dosa comédia e drama de forma maestral (ponto para a showrunner Jenji Kohan) é permeada por flashbacks que fazem a gente saber mais sobre a Piper e também sobre as outras detentas - como elas foram presas e tal. Tem uma transexual (que tem esposa e filho), uma freira, uma ex-viciada lésbica, uma cozinheira russa, uma cultivadora de maconha, uma fanática religiosa (que se torna uma perigosa nêmesis de Piper, ao longo da temporada), uma atleta, e a ex-namorada traficante, que foi quem a denunciou em troca de diminuir seu tempo presa.
Espero que OITNB se torne algo com Breaking Bad, com Piper se afundando cada vez mais na vida de detenta - e acho que vai seguir por esse caminho mesmo, como pudemos ver no season finale. Taylor Schilling - assim como todo o elenco - está ótima no papel e não vou achar nada estranho se ela for indicada em premiações futuras.
A primeira temporada tem 13 episódios e mais treze já foram encomendados para uma segunda temporada que estreará ano que vem.

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