Muitos SPOILERS, é claro.
A 100ª edição de “The Walking Dead”, quarta parte do arco “Something to Fear”, saiu do marasmo em que a série se encontrava e finalmente Robert Kirkman nos apresentou um vilão à altura do Governador.
É verdade que a morte de um personagem importante (Abraham) já tinha acontecido na edição #98, mas de longe não foi tão impactante quanto Negan espancando Glenn com “Lucille” (um taco de beisebol envolvido por arame farpado) até que esmigalhasse a cabeça do pai do filho que Maggie espera na barriga. Tão frio. Tão brutal. Simplesmente de tirar o fôlego. A gente conhece Glenn desde o início de TWD. Desde a época em que ele se aventurava pela cidade para buscar suprimentos para o pessoal do acampamento. Era um personagem querido pelos fãs.
E ninguém pôde fazer nada. Não diante de um bando de mais de cinquenta homens bem armados. Rick, Michonne, Carl, Maggie, Sophia e [o avulso] Heath - todos impotentes. E qualquer um deles poderia ter sido a vítima do sádico Negan, que decidiu quem iria matar num "uni-duni-tê" e o escolhido foi o Glenn.
Rick, sem uma mão, desarmado, em meio a lágrimas e muita raiva, ainda ameaça Negan: "Eu vou te matar! Não hoje, nem amanhã... Mas eu vou te matar."
No final, eles apenas ficam estáticos enquanto o bando de Negan vai embora, deixando para trás mais devastação do que uma horda de zumbis.
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