segunda-feira, 16 de setembro de 2013

The X-Factor (US) S03E02 "Auditions #2"


Voltei para mais uma resenha de The X Factor (US). Acho que agora vai. Estou empolgado com a nova temporada do programa. Na próxima semana estreia The Voice (US), mas pretendo seguir com as duas...

O episódio dessa semana decidiu colocar os piores antes e deixou os melhores para depois. Dividimos nossa atenção entre Denver, CO, e Long Island, NY. A primeira participante que vemos é Yosselin, 21, modelo. Ela é uma fã confessa da Paulina, uma das juradas. Não começa bem, uma das primeiras coisas que fala é: "qual o seu nome?", para Simon. Já é um indício de que há algo muito errado com ela. A voz irritante e a apresentação descompromissada, colando a letra do celular, só confirma. Foi tarde.

O próximo é Thomas, 19. Parece um verdadeiro cover de Scott McCreary, vencedor do American Idol, mas, apesar de cantar a mesma música, não tem a mesma sorte. Ele não passa para a próxima fase.

Seguem-se outros participantes sofríveis: Carrigan, Amber, a dupla K+B, Sean... é um compacto de péssimas apresentações. O programa, enfim, engrena com a chegada de Rylei Brown, 15 anos. Ela escolhe "Clarity", do Zedd, com participação de Foxes. Logo no início, esquece a letra. Às vezes, o nervosismo atrapalha as pessoas. Uma pena. Dá pra perceber que ela tem potencial. Ela não desiste e retoma a letra. Todos gostam dela. Rylei segue na competição.

Jeff, 36, dono de uma creche para cachorros, conquista os jurados com sua voz aveludada. A filha nasceu recentemente, prematura, e está no hospital com a esposa dele. A esquentada Jocelyn, 34, que diz estar no nível da Whitney Houston, é uma decepção. Ela canta terrivelmente "Firework", da Katy Perry. Esquece a letra, desafina... depois admite não ser o estilo dela. Por que escolheu justamente o que não dominava? Enquanto os jurados se preparavam para falar, Jocelyn interrompe e volta a cantar - agora de forma decente, mostrando que tem potencial. Mas os jurados não perdoam. Simon a leva para fora do palco. Deu dó.

Rachel Potter, sósia da atriz Minka Kelly, tem o sonho de ser uma cantora country famosa. A garçonete de 29 anos arrasa com sua performance de "Somebody To Love" (música transformada em arroz de festa depois de Glee). Controlada (no bom sentido) e muito talentosa, nem preciso dizer que ela ruma para a fase seguinte, né?

Jorge Peña irrita as mulheres da bancada com sua atitude nada humilde e comportamento machista, porém se apresenta bem. Alguém precisa dizer pra Demi Lovato não fazer tempestade em copo d'água - ele não queria desmerecê-la ao chamá-la de "mulher", era apenas o jeito desbocado do candidato.

Simone, 19, cantou "Mustang Sally" com uma inesperada voz grave e poderosa. Novamente, os quatro jurados aprovam um participante. A seguir, Russ, um homem de meia-idade, com anos de aulas de canto, mostrou uma voz forçada e desafinada, com excessos de vibrato. Simon manda parar. No entanto, ele continua até o final da música. Demi brinca dizendo que Simon soaria como Russ. Então, chega um dos momentos mais esperados da temporada: Kelly pega o microfone do candidato e entrega para o produtor musical que, imitando propositalmente Russ, canta umas cinco palavras! The X Factor fazendo história! Russ ganha um voto humorado de Simon, as garotas votam "não".

Considerado um dos grandes destaques da competição pelos jurados, entra no palco o trio de irmãs Roxxy Montana. Cantam muito bem, é verdade. Mesmo a capella. Agora, dizer que é melhor grupo que já passou pelo programa é uma hipérbole.

Al Calderon, 19, arranca suspiros das mulheres na plateia e na bancada. Ele canta razoavelmente bem, nada extraordinário. É bastante carismático, não há como negar. Todavia, acho que ganhou os votos mais por sua aparência do que pela habilidade vocal. Espero que consiga crescer profissionalmente durante a competição.

Denise Weeks, 41, viúva, mãe de duas filhas, canta "The Greatest Love of All", da Whitney. Recebe elogios [merecidos] de todos os jurados. Realmente uma powerhouse singer. Uma diva! Tem grandes chances de chegar longe na competição. Ela costumava cantor nos metrôs de Nova York e já haviam lhe dito que ela merecia coisa melhor. Ela preferiu aguardar as audições do The X Factor para demonstrar ao mundo seu dom.

Chega ao fim mais um episódio do reality musical. Parece que nos próximos episódios vai começar o barraco dos participantes recalcados (sempre engraçado). Estou gostando do ritmo e da edição dos episódios. Não perdem tempo demais com a historinha dos participantes, algo que The Voice e American Idol precisam aprender.

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